...E ASSIM NASCEU CUIABÁ



Cuiabá
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

"Cidade Verde"
Aniversário: 8 de abril
Fundação: 1 de janeiro de 1719 (292 anos)
Gentílico: cuiabano

Prefeito(a): Chico Galindo (PTB)(2009–2012)
Localização de Cuiabá no Brasil
15° 35' 45" S 56° 05' 49" O15° 35' 45" S 56° 05' 49" O
Unidade federativa: Mato Grosso
Mesorregião: Centro-Sul Mato-Grossense IBGE/2008
Microrregião: Cuiabá IBGE/2008
Região metropolitana: Vale do Rio Cuiabá
Municípios limítrofes: Rosário Oeste (N), Chapada dos Guimarães (NE), Campo Verde (E), Santo Antônio do Leverger (S), Várzea Grande (SW), Acorizal (NW), Rondonópolis (SE)
Distância até a capital: 1 133 km
Características geográficas
Área 3 538,167 km²
População: 551 350 hab. (MT: 1º) – Censo IBGE/2010
Densidade: 155,83 hab./km²
Clima: Tropical Quente Aw
Fuso horário: UTC−4
Indicadores
IDH: 0,821 elevado PNUD/2000
PIB: R$ 9 014 928,982 mil (BR: 46º) – IBGE/2008
PIB per capita: R$ 16 549,14 IBGE/2008

Cuiabá é um município brasileiro, capital do estado de Mato Grosso. O município está situado na margem esquerda do rio de mesmo nome e forma uma conurbação com o município de Várzea Grande. Segundo a estimativa realizada para 2009 pelo IBGE, a população de Cuiabá é de 551.350 habitantes, enquanto que a população da conurbação ultrapassa os 830 mil habitantes; a sua região metropolitana possui quase 1 milhão habitantes.

Fundada em 1719, ficou praticamente estagnada desde o fim das jazidas de ouro até o início do século XX. Desde então, apresentou um crescimento populacional acima da média nacional, atingindo seu auge nas décadas de 1970 e 1980.

Nos últimos 15 anos, o crescimento diminuiu, acompanhando a queda que ocorreu na maior parte do país. Hoje, além das funções político-administrativas, é o polo industrial, comercial e de serviços do estado. É conhecida como "cidade verde", por causa da grande arborização.

Etimologia

Há várias versões para a origem do nome "Cuiabá". Uma delas diz que o nome tem origem na palavra Bororo ikuiapá, que significa "lugar da ikuia" (ikuia: flecha-arpão, flecha para pescar, feita de uma espécie de cana brava; pá: lugar). O nome designa uma localidade onde os bororos costumavam caçar e pescar com essa flecha, no córrego da Prainha, afluente da esquerda do rio Cuiabá. Outra explicação possível é a de que Cuiabá seria uma aglutinação de kyyaverá (que em guarani significa "rio da lontra brilhante") em cuyaverá, depois cuiavá e finalmente cuiabá. Uma terceira hipótese diz que a origem da palavra está no fato de existirem árvores produtoras de cuia à beira do rio, e que "Cuiabá" seria "rio criador de vasilha" (cuia: vasilha e abá: criador). Martius traduz o vocábulo como "fabricante ou fazedor de cuias". Teodoro Sampaio interpreta, duvidando da origem tupi, como "homem da farinha", o farinheiro. De cuy: farinha e abá: homem. Há ainda outras versões menos embasadas historicamente, que mais se aproximam de lenda do que de fatos. O certo é que até hoje não se sabe com certeza a origem do nome.

História

Os primeiros indícios de bandeirantes paulistas na região onde hoje fica a cidade se situam entre 1673 e 1682, quando da passagem de Manoel de Campos Bicudo pela região. Ele fundou o primeiro povoado da região, onde o rio Coxipó deságua no Cuiabá, batizado de São Gonçalo.

Em 1718, chegou ao local, já abandonado, a bandeira do sorocabano Pascoal Moreira Cabral. Em busca de indígenas, Moreira Cabral subiu pelo Coxipó, onde travou uma batalha, perdida, com os índios coxiponés. Com o ocorrido, voltaram e, no caminho, encontraram ouro, deixando, então, a captura de índios para se dedicar ao garimpo.

Em 1719, Pascoal Moreira foi eleito, em uma eleição direta em plena selva, comandante da região de Cuiabá.


Em 8 de abril de 1719, Pascoal assinou a ata da fundação de Cuiabá no local conhecido como Forquilha, às margens do Coxipó, de forma a garantir os direitos pela descoberta à Capitania de São Paulo. A notícia da descoberta se espalhou e a imigração para a região tornou-se intensa.

Em outubro de 1722, índios escravos de Miguel Sutil, também bandeirante sorocabano, descobriram às margens do córrego da Prainha grande quantidade de ouro, maior que a encontrada anteriormente na Forquilha. O afluxo de pessoas tornou-se grande e até a população da Forquilha se mudou para perto desse novo achado. Em 1723, já estava erguida a igreja matriz dedicada ao Senhor Bom Jesus de Cuiabá, onde hoje é a basílica.

Já em 1726, chegou o capitão-general governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Menezes, como representante do Reino de Portugal. No 1º de janeiro de 1727, Cuiabá foi elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.

Tem-se confundido muito a fundação do arraial da Forquilha por questões ideológicas. Estudos historiográficos há muito já traçaram a diferença entre uma e outra fundação, alegando-se que o 1° de janeiro seria a data de elevação do arraial da Forquilha à categoria de vila, o que é um contrassenso, pois não se pode fundar um município num lugar que só viria a ser descoberto anos depois. Porém, a data de 8 de abril se firmou como data do município, desejosa de ser a primeira do oeste brasileiro. Logo, contudo, as lavras se mostraram menores que o esperado, o que acarretou um abandono de parte da população.

Cuiabá foi elevada à condição de cidade em 17 de setembro de 1818, tornando-se a capital da então província de Mato Grosso em 28 de agosto de 1835 (antes a capital era Vila Bela da Santíssima Trindade). Mas, mesmo a mudança da capital para o município não foi suficiente para impulsionar o desenvolvimento. Com a Guerra do Paraguai, Mato Grosso foi invadido. Várias cidades foram atacadas, mas as batalhas não chegaram à capital. A maior baixa se deu com uma epidemia de varíola trazida pelos soldados que retomaram dos paraguaios o município de Corumbá. Metade dos cerca de 12 mil habitantes morreu infectada.

Somente após a Guerra do Paraguai e o retorno da navegação pelas bacias dos rios Paraguai, Cuiabá e Paraná é que o município se desenvolveu economicamente. A economia esteve, nesse período, baseada na produção da cana-de-açúcar e no extrativismo. Esse momento produtivo não duraria muito e o município voltou a ficar estagnado, desta vez até 1930. A partir desta época, o isolamento foi quebrado com as ligações rodoviárias com Goiás e São Paulo e a aviação comercial. A explosão no crescimento deu-se depois da década de 1950, com a transferência da Capital Federal e o programa de povoamento do interior do país.

Nas décadas de 1970 e 1980, o município cresceu muito, mas os serviços e a infraestrutura não se expandiram com a mesma rapidez. O agronegócio expandiu-se pelo estado e o município começou a modernizar-se e a industrializar-se. Depois de 1990, a taxa de crescimento populacional diminuiu e o turismo começou a ser visto como fonte de rendimentos.

Geografia

Vista de Cuiabá a partir do rio.

Cuiabá faz limite com os municípios de Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Santo Antônio do Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal. É um entroncamento rodoviário-aéreo-fluvial e o centro geodésico da América do Sul, nas coordenadas 15°35'56",80 de latitude sul e 56°06'05",55 de longitude oeste. Situado na atual praça Pascoal Moreira Cabral, foi determinado por Marechal Cândido Rondon, em 1909 (o correto ponto do centro geodésico já foi contestado, mas cálculos feitos pelo Exército Brasileiro confirmaram as coordenadas do marco calculadas por Rondon).

O município é cercado por três grandes ecossistemas: a amazônia, o cerrado e o pantanal; está próximo da Chapada dos Guimarães e ainda é considerado a porta de entrada da floresta amazônica. A vegetação predominante no município é o cerrado, desde suas variantes mais arbustivas até às matas mais densas à beira dos cursos d'água.

Cuiabá é abastecida pelo rio Cuiabá, afluente do Rio Paraguai e limite entre a capital e Várzea Grande. O município se encontra no divisor de águas das bacias Amazônica e Platina e é banhado também pelos rios Coxipó-Açu, Pari, Mutuca, Claro, Coxipó, Aricá, Manso, São Lourenço, das Mortes, Cumbuca, Suspiro, Coluene, Jangada, Casca, Cachoeirinha e Aricazinho, além de córregos e ribeirões.

Clima e relevo

Cuiabá é famosa pelo seu forte calor, apesar de a temperatura no inverno poder chegar esporadicamente aos 10 graus, fato atípico, causado pelas frentes frias que vem do sul, e que pode durar apenas um ou dois dias consecutivos, para logo em seguida voltar ao calor habitual. A temperatura média em Cuiabá gira em torno de 24°C. O clima é tropical e úmido. As chuvas se concentram de setembro a maio, enquanto que no resto do ano as massas de ar seco sobre o centro do Brasil inibem as formações chuvosas. As frentes frias quando se dissipam, o calor, associado à fumaça produzida pelas constantes queimadas nessa época, faz a umidade relativa do ar cair a níveis muito baixos, às vezes abaixo dos 15%, aumentando os casos de doenças respiratórias. A precipitação média anual é de 1.469,4 mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março. A temperatura máxima média chega aos 35°C, mas as máximas absolutas podem chegar aos 40°C nos meses mais quentes e abafados; em dias chuvosos, a temperatura máxima não passa de 28 graus. A mínima média em julho, o mês mais frio, é de 16,0°C com sensação térmica de 11°C. Segundo o INMET (1961-1990), a menor temperatura registrada foi de 5°C em 18 de julho de 1997 e a maior de 43,1°C, em 16 de outubro de 2009.

O quadro geomorfológico do município é, em grande parte, representado pelo Planalto da Casca e pela Depressão Cuiabana. Predominam os relevos de baixa amplitude com altitudes que variam de 146 a 250 metros na área da própria cidade.

Demografia

Sua população estimada em 2008 era de 544.737 habitantes. O número de eleitores em maio de 2008 era de 368.751, representando 18,596% do total de eleitores do estado.

O município viveu tranquilamente até a década de 1960, quando um fluxo de imigrantes começou a vir para o estado, principalmente nas décadas de 1970 e 1980. Nesse período, a população passou de 57.860 habitantes em 1960 para 100.865 em 1970, 213.151 em 1980, 402.813 em 1991 e 483.346 em 2000, perfazendo 19,3% da população total do estado.

No ano de 2009 foi criada a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, somando mais de 800 mil habitantes, com o objetivo de desenvolver integradamente os municípios da região, que, com exceção da capital e de Várzea Grande, permaneciam estagnados economicamente devido à proximidade com o maior centro urbano do estado.

Economia

A economia de Cuiabá, hoje, está concentrada no comércio e na indústria. No comércio, a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos. O setor industrial é representado, basicamente, pela agroindústria. Muitas indústrias, principalmente aquelas que devem ser mantidas longe das áreas populosas, estão instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá (DIICC), criado em 1978. Na agricultura, cultivam-se lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros.

O município, com um PIB de 6,67 bilhões de reais em 2005, de acordo com o IBGE, respondeu por 21,99% do total do PIB estadual, ocupando a primeira posição no ranking. No mesmo ano, o PIB esteve acima dos 10.000 reais, superando o PIB per capita de outras capitais como Campo Grande e Goiânia.

Cuiabá gera boa parte da energia elétrica consumida pelo estado. Próxima ao Distrito Industrial, funciona a Usina Termelétrica de Cuiabá. Concluída em 2002 e abastecida com gás natural boliviano, através de um ramal do Gasoduto Brasil-Bolívia, ela tem potência instalada de 480 MW, respondendo, em 2005, por 23,13%, do total da potência instalada do estado.

Centros Comerciais

A cidade conta com excelentes centros comerciais, como o calçadão no centro histórico e alguns shoppings.

* Goiabeiras Shopping
* Pantanal Shopping
* Shopping Três Américas
* Cuiabá Lar Shopping
* Cuiabá Shopping
* Shopping Center da Criança
* Shopping Popular Cuiabá
* Galeria Itália
* Shopping Florais Mall
* Shopping Alphaville

Há estudos para implantação de mais Três Shopping na cidade, além de mais outro na cidade vizinha Várzea Grande.

Turismo

Catedral, no centro da cidade.

Cuiabá tem diversos atrativos turísticos por estar situada em uma região de variadas paisagens naturais, como a Chapada dos Guimarães e o Pantanal, e por ser um município muito antigo, com um patrimônio histórico importante. O turismo de eventos também é crescente no município.

A arquitetura da área urbana inicial de Cuiabá, como em outras cidades históricas brasileiras, é tipicamente colonial, com modificações e adaptações a outros estilos (como o neoclássico e o eclético) com o tempo. Ela foi bem preservada até meados do século XX, mas, depois dessa época, o crescimento demográfico e o desenvolvimento econômico afetaram o patrimônio arquitetônico e paisagístico do centro histórico. Vários prédios foram demolidos, entre eles a antiga igreja matriz, demolida em 1968 para dar lugar à atual.

Museu da Imagem e do Som de Cuiabá.

Somente na década de 1980 ações para a preservação desse patrimônio foram tomadas. Em 1987, o centro foi tombado provisoriamente como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN e, em 1992, esse tombamento foi homologado pelo Ministério da Cultura do Brasil. Desde então vários prédios foram restaurados, entre os quais estão as Igrejas do Rosário e São Benedito, do Bom Despacho e do Nosso Senhor dos Passos, o Palácio da Instrução (hoje museu histórico e biblioteca), o antigo Arsenal da Guerra (hoje centro cultural mantido pelo SESC), o mercado de peixes (atualmente Museu do Rio Cuiabá) e um sobrado onde hoje funciona o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (o MISC). A área tombada pelo IPHAN é a que mais preserva as feições originais. As antigas ruas de Baixo, do Meio e de Cima (hoje, respectivamente, as ruas Galdino Pimentel, Ricardo Franco e Pedro Celestino) e suas travessas ainda mantêm bem preservadas as características arquitetônicas das casas e sobrados.

Igreja do Rosário e São Benedito.


Além dos locais já citados, há vários outros para se visitar, como o zoológico, o Museu Rondon (com artefatos indígenas) e o Museu de Arte e Cultura Popular, no campus da Universidade Federal de Mato Grosso, o obelisco e o marco do centro geodésico da América do Sul, a atual Catedral Metropolitana, a Igreja de São Gonçalo no bairro do Porto, a Mesquita de Cuiabá, os parques Mãe Bonifácia, Massairo Okamura, Zé Bolo Flô e o Parque Urbano da Vila Militar, com áreas para exercícios físicos e pistas de caminhada e ciclismo, o Horto Florestal, na confluência do rio Cuiabá com o Coxipó e o Estádio José Fragelli, conhecido como Verdão.

É possível também visitar as comunidades ribeirinhas, onde se pode conhecer o modo de vida da população local e os artesanatos fabricados por eles, bem como os rios e baías frequentados para banho e pesca.

Pontos históricos

* Centro histórico

Fundada em 1719 , com a descoberta de ouro em abundância, Cuiabá transformou-se na maior cidade do Brasil em menos de duas décadas. Mas, passada a corrida do ouro, a verde capital do velho oeste brasileiro teve que resistir a longos anos de solidão nesses sertões.

Rua do meio, de baixo, beco do candieiro… Cuiabá guarda em suas ruelas muitas relíquias do período colonial. No centro histórico também situa-se os famosos calçadões que a exemplo da cidade de Curitiba ha projetos para revitalização e funcionamento 24H.

* Centro geodésico da América do sul

Demarcado pela Comissão Rondon , em 1909 , o centro geodésico da América do Sul fica no antigo campo do Ourique - hoje a praça Moreira Cabral, onde também fica a Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

O local já foi uma praça de enforcamento de condenados e também um campo de touradas!!!

* Arsenal de Guerra

Foi criado em 1818, por ordem de Dom João IV. Foi construído para ser " um estabelecimento militar para conserto e fabricação de armas ", conforme definiu a carta-régia.

* Catedral Metropolitana

Inaugurada em 1973, a atual catedral foi construída sobre os escombros da antiga , uma jóia do período colonial que foi demolida num episódio até hoje não esclarecido

* Igreja do Bom Despacho

A " Notre Dame Cuiabana " é, ao menos externamente, a mais bela igreja da cidade. Seu estilo gótico, inédito em boa parte do país, foi definido por um arquiteto francês que teve toda a liberdade para ousar. Inaugurada em 1919, a igreja ainda está inacabada.

* Igreja do Rosário e Capela de São Benedito

Esta é a única igreja barroca de Cuiabá. Foi fundada por escravos em 1764. É local da tradicional festa de São Benedito que acontece sempre no mês de julho.

* Casa do Artesão

a Casa do Artesão tem uma bela amostra da cultura mato-grossense . Há um Museu do Artesanato com exposição permanente de peças caboclas e indígena. O turista pode comprar souvenirs.

* Parque Estadual Mãe Bonifácia

77 hectares de área verde e diversas espécies da flora e vegetação típica do cerrado, com diversas pistas para caminhada.

Localizado na Av Miguel Sutil - Zona Oeste - a 10 minutos do Centro de Cuiabá

* Parque Massairo Okamura

7 hectares de área verde, vegetação e flora típica do cerrado, com diversas pistas para caminhada.

Localizado na Av Historiador Rubens de Mendonça - CPA - Zona Leste

* Parque Zé Bolo Flô

Áreas verdes, com vegetação e flora típica do cerrado Localizado no Coxipó da Ponte, Zona Sul - Coophema, acesso pela Av. Fernando Correia.

* Parque Zoológico

localizado na universidade de Mato grosso, possui animais típicos da fauna mato-grossenses e do pantanal. situada na Av. Fernando Correa da Costa.

* Águas Termais
* Parque Tia Nair
* Horto Florestal
* Parque Morro da Luz
* Parque Aquático Sesi Park.

Museus

* Cine Teatro de Cuiabá e Museu do Cinema
* Museu Morro da Caixa D'Água
* Museu da Imagem e do Som
* Museu do Rio Cuiabá e Aquário Municipal
* Museu da Educação
* Museu de Arte Sacra de Cuiabá
* Museu da História do Mato Grosso
* Museu Marechal Rondon
* Museu Couto Magalhães
* Museu das Pedras
* Museu de Antropologia Mato-grossense
* Museu do Índio
* Museu do Coxipó
* Museu do Ouro
* Museu Barão de Melgaço
* Museu do Pantanal

Igrejas

A cidade possui uma diversidade muito grande de igrejas antigas tombadas pelo patrimônio histórico e cultural.

* Igreja Nossa Senhora do Rosário e Capela de São Benedito
(Padroeiro da Cidade);
* 1ª Igreja Presbiteriana do Centro-Oeste Brasileiro;
* Igreja Nossa Senhora da Guadalupe (“Fabricada” na França e doada pelo governo Francês. Vinda em blocos de navio e “montada” em Cuiabá);
* Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho (Réplica da Notre Dame de Paris);
* Igreja São Gonçalo;
* Basílica Catedral Metropolitana Senhor Bom Jesus de Cuiabá;
* Mesquita Islâmica de Cuiabá;
* Igreja Nossa Senhora Maria Auxiliadora;
* Igreja Nossa Senhora da Boa Morte;
* Igreja Nossa Senhora da Guia;
* Igreja Senhor dos Passos;
* Igreja Nossa Senhora da Boa Esperança;

Política

Símbolos


Cuiabá possui três símbolos oficiais: brasão, bandeira e hino.

O Brasão foi oficializado pela Lei N.º 592, de 13 de Setembro de 1961, assinada pelo prefeito Aecim Tocantins, a partir do original, criado em Lisboa quando da sua fundação em 1º de janeiro de 1727. Segue inscrição extraída da Ata de Fundação do município: "declarou que sejam as Armas, de que usasse, um escudo dentro com campo verde e nele um morro ou monte todo salpicado com folhetos e granetos de ouro; e, por timbre, em cima do escudo, uma fênix…".

A Bandeira foi criada pelo Sr. Nilton Benedito de Santana, que contou com o apoio do jornalista Pedro Rocha Jucá, e oficializada pelo prefeito José Villanova Torres, através do Decreto nº 241, de 29 de Dezembro de 1972, que diz no Artigo 1º: "Fica oficializada a Bandeira Municipal de Cuiabá, com as seguintes características: a- um retângulo verde e branco; b- em primeiro plano, com as bordaduras ou círculo na cor amarelo ouro, com a inscrição em letras vermelhas: "VILA REAL DO BOM JESUS DE CUIABÁ - 1719". c- no centro o marco estereotipado na cor verde, representando o centro geográfico da América do Sul: logo abaixo, geometricamente triangulado, os vértices do marco representando um monte de ouro, símbolo da riqueza mineral de Cuiabá".

O Hino foi oficializado pela Lei N.º 633, de 10 de Abril de 1962. O seu artigo segundo, que nem sempre é cumprido, diz: "Será obrigatório em todas as solenidades da Prefeitura Municipal que houver participação musical, quando o encerramento se der com o toque do Hino de Cuiabá".

Infraestrutura


Mídia


Os principais meios de comunicação são a internet, as rádios, os jornais impressos, a televisão e as companhias de telefonia fixa e móvel.

Ponte Sérgio Motta.

As principais empresas responsáveis pela telefonia fixa na capital mato-grossense são a Embratel, GVT e a Oi. Já a telefonia móvel fica a cargo da Vivo, a Tim, a Claro e a Oi.

Os principais jornais, por ordem cronológica de fundação, são: Diário de Cuiabá, A Gazeta, Folha do Estado e outros de menor circulação como: Correio Várzea-grandense Página Única, Tribuna da Cidade, Correio da Semana, Extra e os jornais on-line Rede Matogrossense de Televisão Última Notícia, Jornal 24 Horas News, Mídia News e Olhar Direto.

As principais rádios FM de Cuiabá são:
Freq. Nome
89,5 Câmara FM Cuiabá
93,3 Jovem Pan 2 FM Cuiabá
94,3 Rádio Cidade FM
95,9 Mega 95 FM
99,1 Centro América FM
99,9 Gazeta FM
101,1 Band FM
101,9 Rede Aleluia
102,5 Rádio Senado FM
105,7 Rádio Comunitária
105,9 Rádio Comunitária
107,9 Rádio Evangélica Educativa Nazareno FM

Transporte

O transporte público é feito por ônibus coletivos e táxis, além de micro-ônibus e moto-táxi, já regulamentados pela Câmara Municipal. A cidade conta com uma frota de cerca de 400 ônibus e 80 micros e no seu aglomerado urbano junto com Várzea grande dá em torno de 600 ônibus onde 60% deles possuem ar condicionado e rampa de acessibilidade, além de vários ônibus com motorização traseira que eleva ainda mais a qualidade do transporte. A cidade ainda não dispõe de ônibus articulado, mas recentemente fizeram testes em Cuiabá com um modelo que sera implantado na cidade no novo sistema de transporte, serão duas linhas de BRT, uma ligando o aeroporto ate a região do CPA, numa extensão de 15 km e outra ligando o a região do Coxipó ate o Centro, numa extensão de 7 km podendo ser ampliado até o Distrito Industrial, obras essa que tem previsão de inicio em 2011. Também existe o Terminal Rodoviário de Cuiabá que liga a cidade aos demais estados através de ônibus.

Vista do Terminal Rodoviário Engenheiro Cássio Veiga de Sá.

Segundo o Detran do Mato Grosso, a frota de Cuiabá e Várzea Grande é composta por um total de 284.498 veículos (195.053 e 89.445 respectivamente), sendo que 183.252 são automóveis (141.807 e 41.445 respectivamente) e 77.274 são motocicletas/motonetas (53.246 e 24.028 respectivamente) (est. 2009).Ficam de fora as caminhonetes que se somados as duas cidade dão um total de 30.925 caminhonetes, 23.630 e 7.295 respectivamente, que somados ao total de veículos é de aproximadamente 315.423 veículos.

Interior do Aeroporto Internacional Marechal Rondon - Praça de alimentação.

Localizado no município vizinho de Várzea Grande, Cuiabá usufrui do Aeroporto Internacional Marechal Rondon (Marechal Rondon), que foi recentemente modernizado, e no ano de 2009 teve fluxo de 1.671.704 de passageiros.

Atualmente, o complexo conta com um terminal de passageiros, com dois pisos, praça de alimentação, lojas, Serviço de Taxi, juizado de menores, câmbio, terraço panorâmico, Correios, locadoras, lanchonetes, elevadores, escadas rolantes e climatização. Há também o terminal de logística de carga, o TECA, que movimentou cerca de 5.111.304 toneladas em 2009. Grande parte deve ao grande fluxo de turistas que visitam as belezas naturais e culturais da capital e do estado.

Apesar de recentemente modernizado, o Aeroporto Internacional Marechal Rondon ainda padece de muitas deficiências para que possa suportar o fluxo de passageiros previsto durante a realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014 - para a qual a cidade foi escolhida para ser uma das sub-sedes. A primeira parte que foi entregue ja esta saturada, ha projetos para que até 2014 o aeroporto tenha capacidade para 2.6 milhões de passageiros.Há um projeto do governo do estado para que seja construído outro terminal na mesma área.

Educação



Cuiabá é um importante centro educacional de nível médio e superior do estado do Mato Grosso. A cidade é sede do IFMT (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso), que oferece cursos tecnólogos (superior), técnicos e de nível médio, e da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).

Instituições de ensino superior

* UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso
* IFMT - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso
* UNIC - Universidade de Cuiabá
* UNIRONDON - Centro Universitário Cândido Rondon
* FAC - Faculdade Católica Dom Aquino
* FAUC - Faculdade de Cuiabá
* ICEC - Instituto Cuiabano de Ensino e Cultura
* ICE - Instituto Cuiabano de Ensino
* UNOPAR - Universidade do Norte do Paraná

Cultura

Arte nas ruas de Cuiabá.


Boa parte das tradições cuiabanas se deveu, em parte, ao isolamento sofrido pelo município com a decadência econômica. Outro fator que explica parte das características das manifestações culturais é o convívio de várias culturas desde a fundação de Cuiabá, como os índios que ali viviam, os bandeirantes paulistas e os negros levados para lá como escravos. Todos esses fatores se refletem na gastronomia, nas danças, no modo de falar e nos artesanatos.

Ainda hoje permanecem traços característicos da culinária tradicional, cuja base são os peixes, pescados nos rios da região (pacu, pintado, caxara, dourado e outros) e consumidos de várias maneiras, acompanhados de farinha de mandioca, abóbora e banana, em pratos como a maria isabel, a farofa de banana e o pirão. Talvez o mais típico prato local seja a mujica, prato à base de peixe.A culinária cuiabana assim como a brasileira, tem suas raízes nas cozinhas indígenas, portuguesa espanhola e africana.

A diferença está na incorporação de ingredientes da flora e da fauna nativas, nas combinações e modo s de preparo originais que lhe asseguram sabores, cheiros, e aspectos inesquecíveis e sedutores ao paladar, ao olfato e aos olhos.

Aqui frutos como exótico e saboroso pequi – de sabor e aroma peculiares – dão cor e enriquecem pratos a base de arroz e frango, a mandioca, a manga e o caju, o charque, peixes frescos ou secos, são ricamente combinados pelas mãos hábeis e criativas de tradicionais quituteiras em suas residências, peixarias ou restaurante especializado em comida típica.

Situadas nas bordas do Pantanal, onde a prodigalidade em seus peixes nobres faz analogias á fé cristã no milagre da multiplicação, as cidades de Cuiabá e Várzea-Grande têm como referenciais gastronômicos mais marcantes ou pratos à base de pescado.

Pacu assado, piraputanga na brasa, mojica de pintado, arroz com pacu seco, moqueca cuiabana, caldo de piranha, ventrecha de pacu frita, dourado ou piraputanga na folha de bananeira e caldeirada de bagre, são pratos nascidos nas barrancas do rio Cuiabá e nas baias do Pantanal por obra da inventividade dos ribeirinhos.

Nos restaurantes das cidades, ganham toques de gourmets e conquistam os mais exigentes e sofisticados paladares.

E tem ainda a maria isabel, a original farofa de banana da terra, prato exclusivo da culinária local, a paçoca de pilão feita com carne de charque e farinha de mandioca temperada, o furumdu, doce preparado com mamão verde, rapadura e canela, o pixé elaborado com milho torrado e socado com canela e açúcar, o bolo de arroz cuiabano, o francisquito, os doces de caju e manga, o inigualável licor de pequi e o afrodisíaco guaraná de ralar que substitui, nas famílias mais tradicionais cuiabana o cafezinho brasileiro.Pratos doces e salgados, típicos da culinária Cuiabana.

Esporte

Cuiabá possui dois estádios, o Estádio José Fragelli (Estádio Verdão), e o Estádio Eurico Gaspar Dutra (Estádio Dutrinha).

A capital mato-grossense foi escolhida pela FIFA para ser uma das sub-sedes da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, devendo sediar três a quatro jogos de alguns dos grupos do evento futebolístico. Para tal, não somente Cuiabá, mas também toda a região, terá de receber uma grande quantidade de investimentos para se adequar aos requisitos da Copa, que incluem criar centros de treinamento na Chapada dos Guimarães, em Várzea Grande, além da própria Cuiabá. Estão previstas obras como a reconstrução do atual Estádio José Fragelli (Verdão), a revitalização do centro histórico da cidade, construção, duplicação e prolongamento de avenidas, a modernização do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, a duplicação das rodovias que ligam a capital a Rondonópolis e à Chapada dos Guimarães, a construção de um novo hospital e melhorias no sistema de segurança pública de toda a grande Cuiabá, muitas dessas obras ja iniciaram como a construção do novo estádio e obras de desbloqueio viários este ano sera licitado as obras de mobilidade urbana da capital que tem suas obras com previsão de inicio no primeiro semestre de 2011. Houve, ainda, uma discussão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso sobre a construção de uma rede de metrô de superfície interligando pontos de toda a área urbana, mas tal projeto foi descartado. No atletismo a cidade conta com a Corrida de Reis, uma corrida de rua com percurso de 10 km entre Cuiabá e Várzea Grande, sempre no primeiro domingo após o Dia de Reis Magos (6 de Janeiro). É homologada pela Confederação Brasileira de Atletismo e faz parte do calendário de atletas do Brasil e do mundo como uma das principais corridas do Brasil. Conta com uma das maiores premiações nacionais, premiando com um carro popular novo os ganhadores das duas principais categorias, e também as categorias por faixa etária e categoria especial, atletas com deficiência física, o que atrai a participação de competidores de renome internacional. Atualmente a Capital possui em seu calendário oficial 16 competições, que são realizadas ao longo do ano, entre elas, Dante de Oliveira, Bom Jesus de Cuiabá, e do Dia das Crianças,Mini Maratona do Sesc, novembro, da Igualdade Racial e Seletiva da São Silvestre, em dezembro, do Industriário e a corrida das Torres,Mini Maratoninha da Caixa Econômica Federal,a Centenário da Chegada da Família Real ao Brasil e Infante, ambos promovido pelo Exército Brasileiro, corrida do Carteiro, parceria com o Correio do Brasil.

Cidades-irmãs

* Chile Arica, Chile

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